Minas Gerais confirmou, nesta quarta-feira (12), o terceiro óbito por dengue em 2025. A vítima era uma mulher, com idades entre 40 e 49 anos, residente de Itapagipe, no Triângulo Mineiro. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), a mulher apresentava comorbidades que agravam o quadro da doença.
Os outros dois casos fatais ocorreram em Iturama e Uberlândia, também no Triângulo Mineiro, e envolveram mulheres com idades entre 80 e 89 anos. A SES-MG atualizou o número de casos prováveis da doença para 30.202, com 388 casos classificados como graves ou com sinais de alarme. Além dos três óbitos confirmados, outros 22 permanecem sob investigação.
No que diz respeito a outras arboviroses, o Estado também registrou uma morte por chikungunya, e investiga mais um óbito. Ao todo, são 2.641 casos prováveis da doença, além de 12 casos prováveis de zika.
Uberaba e Uberlândia são as cidades com maior número de casos prováveis de dengue no Estado, com 2.800 e 2.037 casos, respectivamente. Uberlândia também lidera os diagnósticos prováveis de chikungunya em Minas, com 1.501 registros.
A preocupação das autoridades de saúde se volta, principalmente, para o sorotipo 3 da dengue, que voltou a ser registrado em Minas após 17 anos. Este tipo de dengue pode se espalhar rapidamente, especialmente em períodos de grandes aglomerações, como o Carnaval. As festas de rua e os blocos de Carnaval são um cenário propício para a disseminação do vírus, especialmente se houver a chegada de turistas infectados e a circulação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
Para combater a disseminação do sorotipo 3 e outras arboviroses, a SES-MG intensificou as ações de prevenção. Isso inclui a ampliação do uso de drones para monitoramento de focos do mosquito e o treinamento das equipes de saúde para evitar novas mortes. O secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, reforçou a importância do controle do vetor: "O Carnaval é sempre um momento de alerta para a propagação de doenças. Este ano, a preocupação é com o sorotipo 3 da dengue. Se houver a chegada de turistas infectados e mosquitos circulando, a transmissão pode se ampliar. Por isso, o controle do vetor é fundamental", afirmou.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
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