A variante ômicron do coronavírus é “altamente transmissível” e requer “ação urgente”, alertaram os ministros da saúde do G7, grupo integrado por sete nações que, juntas, representam metade da economia mundial, nesta segunda-feira (29) após reunião de emergência convocada pelo governo do Reino Unido.
"A comunidade internacional enfrenta a ameaça de uma nova variante altamente transmissível da Covid-19, que requer ação urgente", disseram os ministros em um comunicado conjunto após a reunião.
“Os ministros elogiaram o trabalho exemplar da África do Sul em detectar a variante e alertar os outros”, acrescentaram, enquanto lamentaram as restrições impostas àquela nação.
Os países do G7 também "reconheceram a importância estratégica de garantir o acesso às vacinas", "preparar" os países para receber as doses, fornecer "assistência operacional, cumprir nossos compromissos de doação, abordar a desinformação sobre vacinas e apoiar a pesquisa e o desenvolvimento".
Os países do G7 também se comprometem a "continuar a trabalhar em estreita colaboração com a OMS e parceiros internacionais para compartilhar informações e monitorar a ômicron".
A ômicron foi originalmente descoberta na África do Sul. Ela é considerada de preocupação, pois tem 50 mutações, sendo mais de 30 na proteína "spike", a "chave" que o vírus usa para entrar nas células e que é o alvo da maioria das vacinas contra a Covid-19.
A nova variante representa um "risco muito alto" em todo o mundo, alertou a Organização Mundial da Saúde.
A lista de países em que foi detectada é crescente, principalmente na Europa, depois que os primeiros casos foram registrados em países do sul da África em novembro.
Da Redação
Com informações AFP
Sete Lagoas Notícias
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