O Instituto Climatempo emitiu um alerta sobre a possível formação de um ciclone extratropical que poderá impactar o Sul do Brasil nos próximos dias, trazendo riscos de tempestades intensas e ventos fortes. O fenômeno deve se formar entre a quarta-feira (24) e quinta-feira (25), inicialmente no norte da Argentina, antes de se deslocar para o Uruguai e o estado do Rio Grande do Sul.
Nesta segunda-feira (21), uma frente fria que já chegou ao Espírito Santo deixou o tempo instável em várias regiões do Sudeste, provocando chuvas em partes de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Apesar do afastamento da frente fria para o oceano, a previsão indica que áreas de chuva continuarão a se formar no Sudeste e em algumas regiões do Centro-Oeste nos próximos dias.
Segundo o Climatempo, São Paulo verá um aumento nas condições para pancadas de chuva a partir de terça-feira (22), com maior risco de tempestades entre quarta e sexta-feira. No Espírito Santo e no norte e leste de Minas Gerais, as chuvas darão uma trégua até quinta-feira (24), retornando com mais força a partir da sexta-feira (25).
Características do ciclone extratropical
O ciclone extratropical, previsto para se organizar sobre o Rio Grande do Sul, poderá atingir uma pressão atmosférica extremamente baixa, abaixo de 1000 hectopascais (hPa), o que aumenta seu potencial destrutivo. Esse tipo de sistema é associado a ventos fortes e chuvas intensas, podendo causar danos consideráveis em áreas habitadas.
Diferente dos ciclones tropicais, que ocorrem em regiões mais próximas ao equador e são conhecidos como furacões ou tufões, os ciclones extratropicais costumam se formar em latitudes médias. Eles surgem devido à diferença de temperatura entre o ar quente da região equatorial e o ar frio de regiões mais ao norte. Embora sejam menos intensos que os ciclones tropicais, esses fenômenos ainda podem gerar tempestades perigosas.
A recomendação dos meteorologistas é que a população das áreas afetadas fique atenta aos avisos das autoridades e adote medidas de precaução, como evitar estacionar veículos próximos a árvores ou estruturas que possam ser derrubadas pelos ventos.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
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