Onze pessoas, entre elas um influenciador digital, foram presas nesta sexta-feira (27) durante a operação "Má Influência", que combateu o comércio de anabolizantes, lavagem de dinheiro e sonegação tributária, entre outros crimes cometidos em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.
A operação conjunta envolveu as polícias Civil e Militar, a Receita Estadual e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O influencer, que não teve o nome divulgado, era uma conexão entre os vários integrantes de organizações criminosas, atuando tanto no tráfico de medicamentos proibidos como na lavagem de dinheiro.
"Verificou-se que os suspeitos utilizavam diversas estratégias para lavar dinheiro, como aquisição de imóveis por meio de interpostas pessoas, usando de expedientes fraudulentos, compra e venda de veículos de luxo, mescla de valores provenientes de crimes com valores lícitos utilizados em empresas, recebimento de diversas quantias fracionadas em pequenos valores em contas correntes com consequente transferência para contas de pessoas jurídicas, entre outras condutas", detalha o MPMG.
Conforme a Polícia Civil, também foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão que culminaram na apreensão de aproximadamente R$ 120 mil em dinheiro, dez veículos de luxo, dezenas de celulares, computadores, notebooks, aparelhos de televisão e outros itens de interesse da investigação.
Para além do tráfico de anabolizantes, os suspeitos também atuavam no comércio clandestino de celulares, sem recolher impostos ou fornecer notas fiscais aos clientes. A prática era usada como reciclagem dos ativos obtidos com a lavagem de dinheiro.
"As análises de dados bancários do investigado e outras provas demonstraram movimentação incompatível com sua renda declarada, além de constatar que o alvo central da investigação recebeu parcelas do auxílio emergencial pago pelo Governo Federal destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade econômica, durante a pandemia de Covid-19", completa o MPMG.
Riqueza era justificada como "intervenção divina"
Ainda conforme o MPMG, os principais dos alvos da operação garantiam, nas redes sociais, a aparência de uma vida honesta e rica, justificando o sucesso de suas “conquistas” à intervenção divina.
"Um dos alvos principais declara que é influenciador digital, ostentando em suas redes sociais a posse de bens que foram, supostamente, adquiridos com os produtos e proveitos de infrações criminais", finaliza o órgão.
Por O Tempo
Sete Lagoas Notícias
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