Luiz Antônio Nasi, superintendente médico do Hospital Moinhos de Vento, o maior da rede privada de Porto Alegre, disse que a unidade superou os limites de capacidade até mesmo para acomodar as pessoas que morreram e que contrataram um contêiner para colocar as vítimas.
"É um campo de guerra. Todo mundo sendo mobilizado no hospital, médicos, anestesistas, enfermeiros de todas as áreas. Nós estamos, realmente, com uma situação calamitosa", afirmou Nasi em entrevista para a GloboNews.
De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, hospital registrou na manhã desta terça-feira a maior ocupação de leitos de UTI. Foram 119,7% de lotação, de acordo com o levantamento da Secretaria Municipal da Saúde, considerando a capacidade total e a lista de espera.
A instituição instalou, provisoriamente, um contêiner refrigerado anexo ao hospital. "Será utilizado somente em caso de real necessidade, considerando a possibilidade de atrasos na retirada dos óbitos por parte das funerárias, realidade essa percebida em outras cidades do Brasil e do mundo", informou o hospital.
Da Redação
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