A morte de um homem de 50 anos por suspeita de malária, ocorrida no Hospital Regional Antônio Dias, em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, acendeu um alerta no estado de Minas Gerais. O paciente, de nacionalidade angolana, apresentava sintomas compatíveis com a doença, como febre alta, e morreu na última terça-feira (14). Angola, país de origem do paciente, é considerado uma região endêmica para a malária, segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).
Após o caso, a SES-MG deu início a uma investigação epidemiológica e a ações de controle tanto no hospital onde o homem foi tratado quanto em Presidente Olegário, município em que ele esteve hospedado antes de buscar atendimento. As medidas incluem prevenção e monitoramento para evitar possíveis novos casos.
O que é malária?
A malária é uma doença infecciosa causada por parasitas do gênero Plasmodium e transmitida pela picada de mosquitos do tipo Anopheles (mosquito-prego). Embora não seja contagiosa entre pessoas, a doença pode se espalhar rapidamente em áreas com a presença do vetor. Os mosquitos transmissores têm hábitos noturnos, o que reforça a importância de medidas de proteção.
Quem está em risco?
Todas as pessoas estão suscetíveis à malária, e o risco aumenta em áreas endêmicas ou em regiões onde o controle do vetor é insuficiente. No Brasil, os casos estão concentrados majoritariamente na região amazônica. Entretanto, regiões extra-amazônicas, como Minas Gerais, apresentam taxas de letalidade mais elevadas devido à menor frequência de ocorrências e possíveis atrasos no diagnóstico.
Malária tem cura?
Sim, a malária é tratável e curável. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece diagnóstico e tratamento gratuitos, que, se realizados precocemente, são altamente eficazes. No entanto, a falta de tratamento adequado pode levar a complicações graves e até à morte.
Sintomas
Os sintomas variam de leves a graves, dependendo do estágio da infecção:
- Iniciais: náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.
- Comuns: febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça.
- Graves: prostração, convulsões, alterações da consciência, hipotensão arterial, choque, dificuldade respiratória e hemorragias.
Prevenção
A prevenção envolve medidas simples, mas eficazes:
- Uso de mosquiteiros e roupas que protejam pernas e braços;
- Instalação de telas em portas e janelas;
- Aplicação de repelentes, especialmente em áreas com risco conhecido de transmissão.
O caso de Patos de Minas reforça a importância de ações de vigilância e conscientização sobre a malária, mesmo em regiões onde a doença é menos comum. O acompanhamento da SES-MG continua em curso para identificar possíveis novos casos e proteger a população local.
Da Redação
Com informações O Tempo
Sete Lagoas Notícias
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