Uma mulher de 40 anos foi presa suspeita de envenenar os próprios filhos no bairro Jardim dos Comerciários, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte. O episódio resultou na morte de uma jovem de 18 anos e deixou o irmão dela, de 12 anos, em estado grave no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.
De acordo com a Polícia Civil, os adolescentes passaram mal após consumirem uma refeição preparada pela mãe, que incluía arroz, feijão, chuchu e frango frito com cebola, na última quarta-feira (20). Ambos relataram fortes dores abdominais e foram socorridos pelo pai, que os levou inicialmente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Venda Nova. Devido à gravidade do quadro, eles foram transferidos ao hospital, onde a jovem não resistiu e o menino permanece em estado crítico.
O pai das vítimas, separado da mulher há cerca de cinco meses, afirmou à polícia que o relacionamento foi encerrado por causa de comportamentos que ele descreveu como "atos descontrolados" e "importunações noturnas". Ele também revelou que, em outra ocasião, sofreu sintomas como vômito e diarreia após ingerir alimentos na casa da ex-esposa.
Em depoimento, a suspeita, que faz uso de medicamentos psiquiátricos, declarou que tinha um bom relacionamento com os filhos. No entanto, foi detida no domingo (24) e encaminhada ao Presídio de Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde segue à disposição da Justiça.
O Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, por sua vez, não divulgou atualizações sobre o estado de saúde do menino.
O que diz a Polícia Civil
"Sobre o caso da mulher de 40 anos, suspeita de ter envenenado os dois filhos, de 12 e 18 anos, no Bairro Jardim dos Comerciários, em Belo Horizonte, no último dia 20 de novembro, a Polícia Civil de Minas Gerais informa que a jovem de 18 anos não resistiu, e que o menino de 12 anos foi encaminhado ao hospital em estado grave. O corpo da jovem foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para necrópsia. A mulher recebeu voz de prisão e foi conduzida até a sede do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde foi ouvida, e teve o flagrante ratificado, sendo encaminhada ao sistema prisional. A perícia da Polícia Civil foi acionada e já esteve na residência da família, onde realizou os procedimentos de praxe e recolheu material para análises. A equipe de investigação já deu início aos trabalhos, e aguarda os resultados dos laudos da perícia técnica e do IML."
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
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