Uma nova pesquisa revelou que alguns hormônios que até então não eram usados em tratamentos estéticos podem pausar o envelhecimento da pele e prevenir o aparecimento de rugas e de cabelos brancos.
Segundo uma pesquisa publicada na edição de março da revista Endocrine Reviews, um novo grupo de substâncias com propriedades antienvelhecimento foi catalogado. Seis deles ainda não eram usados para aliviar os efeitos do passar dos anos.
O estudo amplia o leque dos hormônios que combatem o envelhecimento para além dos retinoides e estrogênios, já usados na prática clínica.
“Nosso artigo destaca os principais participantes hormonais que orquestram os caminhos do envelhecimento da pele e da perda de pigmentação capilar”, afirmou o dermatologista Markus Böhm, autor principal do estudo e pesquisador da Universidade de Münster, na Alemanha.
A pesquisa é focada no hormônio fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-1) e na melatonina. O IGF-1 é conhecido por seu papel no desenvolvimento da musculatura e redução dos níveis de glicose no sangue, e parece ter também um papel no controle da revitalização da pele. Já a melatonina atua como antioxidante direto e indireto e ajuda a regular o metabolismo mitocondrial.
Os novos hormônios com papel anti-envelhecimento
- IGF-1 (fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1).
- Melatonina.
- GH (hormônio do crescimento).
- α-MSH.
- Ocitocina.
Combate ao envelhecimento da pele
A pele, maior órgão do corpo, sofre envelhecimento intrínseco (cronológico) e extrínseco (causado por fatores como radiação solar e poluição). Além de ser alvo de hormônios, a pele também é um importante produtor dessas moléculas.
Segundo a pesquisa, o folículo piloso, por exemplo, funciona como um “miniórgão” endócrino na pele e capaz de produzir o IGF-1 e a melatonina. Além disso, outros hormônios, também mostraram efeitos surpreendentes na regeneração cutânea, como o hormônio do crescimento (GH).
O futuro das terapias com hormônios
A revisão incluiu ainda o papel do hormônio α-MSH (ligado à pigmentação) e das ocitocinas para reduzir danos causados pela radiação solar e estimular a síntese de pigmentos que reduzem o estresse causado pelas ondas.
“Alguns hormônios podem se tornar agentes preventivos no futuro. Mais pesquisas podem oferecer oportunidades para desenvolver novas terapêuticas para tratar e prevenir o envelhecimento da pele”, completa Böhm.
O desafio, agora, é avançar nas pesquisas para transformar as descobertas em tratamentos acessíveis, sintetizando os hormônios de forma que eles sejam estáveis e não levem a efeitos sistêmicos no organismo. Enquanto isso, a pele segue como um campo fértil para explorar os segredos da longevidade.
Por Metrópoles
Sete Lagoas Notícias
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