Uma mulher, de 33 anos, ainda não vacinada contra a Covid-19 e que desembarcou em Belo Horizonte na última semana após ter passado pelo Congo, na África, testou positivo para a doença e está internada em leito de isolamento no Hospital Eduardo de Menezes, desde domingo (28). O continente africano é apontado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como local de descoberta da nova variante do vírus, a Ômicron.
De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, a mulher deixou o Congo em 17 de novembro, passou pela Turquia e São Paulo antes de chegar à Belo Horizonte no dia 22 de novembro.
A mulher disse que não foi vacinada contra a Covid-19 e testou negativo para a doença antes de embarcar rumo ao Brasil, no Congo. Os sintomas da doença tiveram início justamente na data do desembarque.
A paciente procurou atendimento médico na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), do Hospital Odilon Behrens e na manhã desta segunda-feira (29), ela foi encaminhada para o Hospital Eduardo de Menezes, no Barreiro, onde permanece isolada.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) reforça que "os protocolos de barreira sanitária nos aeroportos são estabelecidos pelo Ministério da Saúde". A pasta confirma que monitora todos os pacientes vindos do exterior e diz que os casos suspeitos ou confirmados da Covid devem receber atendimento já no aeroporto onde a pessoa desembarca.
No último sábado (27), o Governo Federal publicou uma portaria que proíbe, temporariamente, voos destinados ao Brasil com passagem por seis países africanos nos últimos 14 dias: África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.
Na manhã desta segunda-feira, os ministros da saúde do G7 alertaram que a variante ômicron do coronavírus é “altamente transmissível” e requer “ação urgente”. (Veja matéria)
A ômicron foi originalmente descoberta na África do Sul. Ela é considerada de preocupação, pois tem 50 mutações, sendo mais de 30 na proteína "spike", a "chave" que o vírus usa para entrar nas células e que é o alvo da maioria das vacinas contra a Covid-19.
A nova variante representa um "risco muito alto" em todo o mundo, alertou a Organização Mundial da Saúde.
Da Redação
Sete Lagoas Notícias
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